Terça, dia 20, um veículo explodiu e o posto ficou destruído enquanto era abastecido com GNV – Gás Natural Veicular, tem Nova Iguaçu (Rio). O sinistro realça a relevância da Lei 9.956/2000, que proíbe o autoabastecimento em postos de combustíveis. Opinião é de Reinaldo Pinheiro, diretor do Sinpospetro-RJ. Ele esteve no local e orientou os trabalhadores sobre a Norma Regulamentadora 20, que exige o treinamento do frentista – curso teórico e prático.
Reinaldo: “Frentista é profissional especializado, que passa por treinamento adequado para a função. Expor o cliente, que não teve treinamento pra abastecer veículos, é um risco tremendo, que só vai aumentar o número de acidentes”.
Fiscalização – Selo do Inmetro que garante segurança do cilindro de GNV é cobrado por legislações estaduais e municipais. Validação precisa ser anual. Na cidade do Rio de Janeiro há uma Lei (7.024/2021) que proíbe postos de combustíveis de abastecer com GNV veículos que não apresentem o Selo. Contudo, a fiscalização é falha. “O proprietário do posto quer lucro. Se o Frentista demora a abastecer pra verificar se o cilindro está regular, o cliente acaba desistindo de abastecer. Como a Lei não estabelece quem deve vistoriar o veículo, o trabalhador sai prejudicado”, explica.
Qualificação – O Sinpospetro-RJ promove cursos de qualificação profissional para trabalhadores de postos, com orientação sobre as legislações trabalhista e previdenciária. Participantes recebem Certificado. No site do Sindicato, o trabalhador tem acesso ao curso “Análise da qualidade dos combustíveis”, desenvolvido em parceria com a Agência Nacional do Petróleo e o Sindcomb.
Curso tem seis módulos, sendo o segundo específico sobre abastecimento com GNV. O trabalhador é informado sobre manuseio e cuidados necessários para o abastecimento de Gás Natural Veicular. O foco do terceiro módulo responde a dúvidas mais frequentes dos trabalhadores.
MAIS – Sites do Sinpospetro-RJ e da Fenepospetro.
Por Agência Sindical
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