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Dieese apura alimentos mais baratos

Notícia boa. Pesquisa mensal do Dieese aponta que valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 15 das 17 Capitais. De abril para maio, quedas maiores ocorreram em Recife (-2,56%) e Belo Horizonte (-2,50%). São Paulo foi onde o conjunto dos alimentos básicos ficou mais alto (R$ 896,15).

Entre abril e maio, seis dos 13 produtos da cesta tiveram redução nos preços médios: tomate (-14,32%), óleo de soja (-4,07%), arroz agulhinha (-3,24%), carne de primeira (-0,82%), açúcar refinado (-0,40%) e pão francês (-0,05%).

Variação – A comparação dos valores, de maio de 2024 a maio de 2025, mostra que quase todas as Capitais tiveram alta, entre 0,77%, em Natal, e 8,43%, em Vitória.

Horas – Em maio de 2025, o tempo médio pra adquirir-se os produtos da Cesta foi de 107 horas e 43 minutos; em abril – 108 horas e 55 minutos.

Batata – Preço subiu nas 10 cidades do Centro-Sul, entre abril e maio de 2025. No acumulado de 12 meses, o preço caiu em todas elas.

Carne – De abril a maio de 2025, a carne bovina de primeira aumentou em 14 das 17 Capitais: Curitiba (3,91%) e Florianópolis (2,68%). Em SP, queda de -0,82%.

Café em pó – Preço do quilo subiu em 16 cidades, entre abril e maio. As elevações chegaram a 75,50%, em São Paulo, no acumulado de 12 meses.

O preço do arroz agulhinha caiu em todas as Capitais, entre abril e maio de 2025. No acumulado de 12 meses, houve redução do preço médio em todas as Capitais pesquisadas.

Em maio, o preço do tomate ficou menor nas 17 Capitais.

O preço médio do óleo de soja teve queda em 13 das 17 Cidades, entre abril e maio de 2025. Reduções mais expressivas em Belém (-7,80%) e Goiânia (-4,87%).

Mínimo – Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador comprometeu, em maio de 2025, 63,82% da renda para adquirir a cesta. Em abril de 2025, o percentual comprometido era de 64,75%.

Patrícia Lino – A Agência Sindical ouviu Patrícia Lino, economista que coordena a pesquisa do Dieese. Ela saúda a queda nos preços, mas ressalva o cenário instável. “Tem problemas climáticos, instabilidade econômica em muitos países, além do que diversos produtos primários viraram commodities e são negociados na bolsa de futuros”.

Segundo Patrícia, o governo federal tem agido, mas a recomposição dos mecanismos de estoque regulador, por exemplo, são lentos. Mas, ela ressalva, “pelo menos agora este governo tem políticas para o setor”.

MAIS – Site do Dieese – www.dieese.org.br

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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