SINDSAÚDE-SP

Adeus Querido: trabalhadores comemoram o fim do governo Alckmin

//Trabalhadores (as) da saúde disseram adeus ao governo Alckmin cantando “Explode coração na maior felicidade, é lindo ver Geraldo... ir embora e deixar essa cidade”
//Durante a última Assembleia Geral realizada pelo SindSaúde-SP em frente a Secretaria de Estado da Saúde (SES), teve bandeira, pirulito com holerite, bateria de samba e muitos trabalhadores (as) da saúde pública estadual gritando “Fora Alckmin e adeus querido, não volte nunca mais”.
Além da assembleia, a atividade também era um ato de bota fora de Alckmin, que deixou o governo do estado dia 9 de abril para ser candidato à presidência da república. Os trabalhadores (as) da saúde pública estadual certamente não sentirão saudade do governo do tucano, que termina sua gestão devendo mais de 40% de reposição da inflação ao salário da categoria.
O presidente do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholli lembrou os pontos de pauta da campanha salarial deste ano. Disse também que a campanha salarial continua e que existe muito para se discutir. “Tem governador novo, queremos negociar as reivindicações que estão na nossa pauta. Nós continuaremos nossa luta em todas as regiões do estado, se preciso e a categoria decidir vamos para greve”, disse o presidente.
O descaso com o servidor e o serviço público é marca registrada de Alckmin, além de pagar salários vexatórios e tratar o servidor público de forma diferenciada, o governo está entregando o que é público para o privado. Na saúde, não para de crescer o número de Organizações Sociais gestando equipamentos públicos estaduais.
Alckmin não realiza concursos públicos e investe em uma política de extermínio do servidor público. O grande defensor do modelo de OSS’s foi o ex-secretário de saúde, David Uip, que também deixou seu cargo. Alckmin e Uip devem ser candidatos nas próximas eleições e certamente serão lembrados negativamente pelos trabalhadores (as) da saúde pública estadual.
Ao final da assembleia os trabalhadores votaram os encaminhamentos e deliberam por realizar atos e paralisação nas etapas regionais do 12º Congresso do SindSaúde-SP. O objetivo é pressionar a negociação dos pontos reivindicados em pauta.
Caso não haja avanço neste período, uma nova assembleia será convocada para avaliar a situação e se necessário indicar greve.