SP intensifica prevenção contra a febre amarela

Saúde

e do Meio Ambiente definiram estratégias conjuntas para reforçar a proteção contra a febre amarela em São Paulo, com base na orientação à população e na intensificação de medidas preventivas. Um fluxo específico de notificação foi estabelecido entre as duas pastas para garantir maior agilidade na identificação de possíveis casos. A Secretaria do Meio Ambiente manterá sob acompanhamento as unidades de conservação, como parques e áreas de proteção ambiental localizadas em áreas de risco, a fim de identificar brevemente qualquer epizootia (situação de adoecimento ou óbito de um ou mais primatas não humanos, como macacos, saguis e bugios). A relação desses locais está disponível em: http://www.ambiente.sp.gov.br/ ambiente/parques-e-unidades-de--conservacao/.Caso seja detectada a presença de animais doentes ou mortos, a pasta notificará o plantão médico o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde. Este, por sua vez, acionará os profissionais para coleta de material a ser destinado à análise laboratorial para confirmação diagnóstica. A pasta ambiental também auxiliará na disseminação de orientação aos visitantes desses espaços verdes quanto à imunização (mais informações abaixo). Ambas as secretarias recomendam que o público utilize repelentes e não alimente os animais do local. Em demais áreas verdes e espaços públicos as medidas de prevenção competem primordialmente aos municípios, conforme preconiza o SUS (Sistema Único de Saúde). Além disso, todos os Grupos de Vigilância Epidemiológica foram alertados a redobrar a vigilância em sua região, visando à detecção precoce de eventual circulação do vírus da febre amarela. A notificação de casos em humanos e animais (primatas não humanos) deve ocorrer em até 24 horas, com rápido início da investigação. Por isso, as equipes de assistência médica também devem estar atentas a quadros clínicos compatíveis com febre amarela, de forma a garantir diagnóstico breve e atendimento adequado. A confirmação diagnóstica é garantida pelo Instituto Adolfo Lutz. Desde o começo do ano, com a notificação de casos silvestres no interior do Estado, profissionais de vigilância estão realizando busca ativa de primatas infectados e de indivíduos sintomáticos, bem como a coleta de vetores, constatando apenas transmissores silvestres. “O apoio Secretaria do Meio Ambiente é crucial para fortalecer nossas ações de vigilância. Esperamos que demais órgãos públicos, entidades e sociedade civil estejam atentos e contribuam para que as medidas de prevenção se fortaleçam”, afirma o secretário de Estado da Saúde, David Uip. A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por meio da picada de mosquitos infectados, podendo afetar humanos e animais, como primatas. Há duas formas distintas: silvestre e urbana, sendo a última a mais grave em aspectos clínicos e de disseminação. Os principais sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo, fadiga, náuseas e vômitos. As manifestações clínicas incluem insuficiência hepática e renal, podendo evoluir para óbito. Trata-se de uma doença de notificação compulsória e imediata –tanto para caso silvestre quanto urbano–, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Sinan). Desde 1942, não há registro de transmissão urbana no Brasil. Imunização — Como a imunização é a principal forma de evitar a infecção pela doença, a proteção é fundamental, sobretudo para pessoas ainda não vacinadas ou que receberam apenas uma dose há mais de dez anos. Para reforçar os estoques dos postos, o Centro de Vigilância Epidemiológica de SP distribuiu, uma grade extra com 235 mil doses para todo o Estado. O principal alerta é destinado aos viajantes, que devem tomar a vacina 10 dias antes da viagem, no mínimo –sobretudo aqueles que com destinos turísticos para áreas de risco de infecção, como regiões silvestres, rurais ou de mata. A vacina também é indicada para toda a população residente em áreas de risco a partir dos nove meses de idade, com a administração de dose de reforço aos quatro anos. Devido aos casos silvestres constatados no interior de SP neste ano, está recomendada a imunização a partir de seis meses de idade nas regiões onde SP intensifica prevenção contra a febre amarela houve epizootias –São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Barretos. A aplicação deverá ser avaliada por médicos para pessoas com 60 anos ou mais, mulheres que estejam amamentando, pacientes com imunodeficiência e com outras patologias. A vacina é contraindicada para gestantes. “A vacina contra a febre amarela tem eficácia superior a 95% e os anticorpos protetores aparecem entre o 7º e o 10º dia após a aplicação da dose, daí a importância de ser imunizado com antecedência”, explica a diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Helena Sato. Pressão dos trabalhadores acaba com a intransigência da FIESP Sintracon/Itapevi-SP //Na manhã do dia 5 de dezembro, uma hora e meia de paralisação foi o suficiente para que os trabalhadores demolissem a intransigência da FIESP que vinha insistindo na radicalização e no achatamento dos salários dos empregados do setor de móveis. O Movimento começou na Abatex, empresa de móveis sedia em Carapicuíba e se espalhou por outras duas empresas. GMM, em Barueri, Seder, em Cotia e Voko, em Barueri. Na empreitada o Sintracom Itapevi contou com o apoio de entidades importantes como a União Geral dos Trabalhadores, a UGT, a Feticom, Federação que representa a categoria, os sindicatos da Construção e Mobiliário de Santos, Santo André, São José dos Campos e Marceneiros e São Paulo. Depois de meses de negociação, o Sintracom-Itapevi, não estava disposto a passar nem mais um dia ouvindo “conversa mole da patrãozada” da FIESP. Sob pressão, rapidinho apareceu uma proposta de acordo que se estendeu para toda a categoria. Os salários foram reajustados em duas parcelas. A primeira de 6,5% a partir do dia 1º de outubro e a segunda de 2,4% a partir de 1º de fevereiro. O piso salarial foi reajustado em 9,15% e passou a valer R$ 1.505,02. Para o primeiro salário na categoria o valor é de R$ 1.380,00 para o trabalhador admitido a partir de 1º de dezembro. Da cesta básica, quem faltar ao trabalho e justificar a falta não perde o benefício. O mesmo se aplica ao vale alimentação que passou a valer R$ 129,55. O reembolso para quem presta serviço externo passou para R$ 22,39. A multa do PLR para as empresas que não fazem o processo de negociação foi mantida em R$ 413,40. As demais cláusulas econômicas foram reajustadas e 9,15%. Apesar da pressão de encarregado “puxa-saco”, a vitória dos trabalhadores na Abatex foi expressiva e beneficiou toda a nossa categoria. Angelo Angelini, presidente do Sitrancon/Itapevi-SP Pressão começou pelos trabalhadores da Abatex, em Carapicuiba