//O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, participou de uma reunião plenária da Força Sindical, em São Paulo, convocada para discutir a questão da reforma da Previdência Social e outros temas. Ele foi recebi-do por Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM e vice-presidente da Força, pelo deputado federal Paulinho da Força (presidente da Central) e demais dirigentes.
O ministro disse que o presidente em exercÃcio, Michel Temer, o enviou para “tranquilizar†os dirigentes e dizer que “tirar direitos, isso não vai acontecer†e que “nada será anunciado sem que seja conversado com o trabalhadorâ€.
Miguel Torres fez uma cobrança sé-ria ao ministro. Disse que embora o Ministério do Trabalho seja o mais importante para a classe trabalhadora, perdeu poder e influência e está “totalmente desestruturadoâ€, sem concursos para a contratação de novos auditores fiscais, sem material para as secretarias regionais e sem fiscalização, autuações e mesas-redondas para soluções de conflitos trabalhistas.
“É uma situação grave. Temos que reativar o ministério, que é a única
maneira de proteger o trabalhador neste momento econômico difÃcilâ€, disse Miguel Torres.
Miguel também citou como exemplo de desestruturação o abandono da Fundacentro, um “centro de excelência†em estudos e ações importantes para, nas relações de trabalho, alavancar a área de saúde e segurança do trabalhador e melhorar os ambientes de trabalho.
Miguel Torres também criticou o ataque de “todos†os governos aos direitos dos trabalhadores. “Toda vez que falam em modernizar é para acabar ou tirar direitos. A esperança que temos é de melhorar os benefÃcios aos trabalhadores e o respeito à expectativa de direitos. “Não aceitamos idade mÃnima para aposentadoria nem a flexibilização da CLT. Aliás, a terceirização é um tema não consensual no movimento sindicalâ€.
Ministro visita ao Sindicato
Após a reunião na sede da Força Sindical, o ministro do Trabalho vi-sitou a sede do Sindicato, acompa-nhado do presidente Miguel Torres e do deputado Paulinho da Força, presidente da central, e almoçou no restaurante do Sindicato.